Uma mulher em jornada de cura e retorno à alma.

Sou psicóloga, terapeuta e caminhante da alma.

Minha trajetória se entrelaça com as feridas e as curas do feminino — não apenas como profissional, mas como mulher que mergulhou em si mesma, atravessando sombras, escutando silêncios, reencontrando suas raízes e recordando a linguagem da alma.

Formada em Psicologia pela UFG e pós-graduada em Psicologia Analítica Junguiana, iniciei minha jornada na escuta das dores sociais, atuando com grupos de mulheres, adolescentes e crianças em situação de vulnerabilidade. Mas, à medida que eu escutava as dores do mundo, sentia uma dor interna que também pedia passagem: uma saudade do sagrado, uma sede de sentido, um chamado do coração.

Fui guiada, então, à medicina da floresta, à Ecopsicologia, ao Tzolkin e ao reencontro com os ritmos da Terra e do Cosmos. Entendi que a história da alma era mais antiga e mais ampla do que a que nos contaram. Nesse movimento, entrei em contato com feridas profundas da minha infância, revisitei dores esquecidas e comecei, pela primeira vez, a me perguntar:

O que significa ser mulher para mim?

Encontrei respostas nas páginas de Mulheres que Correm com os Lobos, nos contos que devolvem ossos à alma, nas danças circulares que organizam o invisível, no retorno ao meu território-corpo e à minha terra natal com olhos encantados. Aos poucos, fui curando a imagem da mulher que eu havia herdado: aquela que sangra em silêncio, que não dança, que não canta, que se cala para caber.

Minha trajetória se transformou em rito.

A dança, os estudos esotéricos, a Gnose, a Astrosofia e os saberes ancestrais me devolveram a lembrança do corpo como templo da alma. Passei a ouvir o útero como centro de sabedoria e memória, e a integrar os chakras como pontes entre mundos — portais da alma no corpo.

Na clínica, encontrei mulheres que me espelharam. Com elas, adentrei os caminhos da compulsão, da dor psíquica, dos traumas femininos invisíveis. Com elas, também descobri o poder da escuta, da palavra, do sonho, do tambor, da dança, da alma que quer florescer.

Hoje, atuo na integração entre Psicologia Analítica, Ecopsicologia, saberes espirituais e terapias corporais sutis, para honrar o mistério e regenerar o feminino em nós.

Ofereço atendimentos terapêuticos, vivências, rodas de cura, e retiros que unem corpo, alma, símbolo e natureza.

🌿 Acredito que curar uma mulher é curar uma linhagem.

🌕 Que recordar os ciclos do útero é recordar a Terra.

🔥 Que dançar é orar com o corpo.

💧E que compartilhar essas descobertas é um ato de amor radical.

Me reconheço como aprendiz dos mistérios.

E se você sente esse chamado, que possamos caminhar juntas, como irmãs, despertando saberes adormecidos, tecendo o novo com fios antigos, e consagrando a vida como rito.